Taxas de mortalidade infantil, segundo componentes
Estado de São Paulo, 2000-2022, por mil nascidos vivos
Em 2022, a taxa de mortalidade infantil no Estado foi de 11,1 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. Em 23 anos, distinguem-se quatro momentos: queda paulatina entre 2000 e 2014; relativa estabilidade de 2015 a 2019; redução nos dois primeiros anos da pandemia; e em 2022 retorno aos níveis pré-pandêmicos. Nesse período a mortalidade infantil reduziu-se em 34%, com riscos decrescentes em todos os seus componentes e concentração de quase metade dos óbitos no grupo neonatal precoce (0 a 6 dias).
Taxas de mortalidade infantil (1) e proporção de nascimentos, por idade da mãe
Estado de São Paulo, 2020-2022
(1) Por mil nascidos vivos.
A mortalidade infantil segundo idade da mãe mostra maiores riscos de morrer no primeiro ano de vida entre as crianças nascidas de mães com menos de 19 anos e com mais de 40 anos. Esse padrão pouco se alterou entre 2020 e 2022, apesar das variações nas idades extremas. Em 2021 houve aumento maior nas taxas para mães com mais de 45 anos, enquanto em 2022 esse indicador cresceu mais entre as mães jovens. Observam-se, ainda, redução na participação de nascimentos de mães jovens e aumento nas idades mais avançadas.
Taxas de mortalidade infantil, por principais causas de morte
Estado de São Paulo, 2020-2022, por mil nascidos vivos
As principais causas da mortalidade infantil englobam algumas afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas, doenças infecciosas e parasitárias, doenças do aparelho respiratório e causas externas, que, em conjunto, concentraram cerca de 91% dos óbitos em 2020, 2021 e 2022. Essas causas de morte, com exceção das anomalias congênitas, registraram aumento em seus níveis de mortalidade. Vale destacar que as causas perinatais representaram cerca da metade dos óbitos de menores de um ano.
Taxas de mortalidade infantil
Regis Administrativas, 2022, por mil nascidos vivos
Em 2022, a distribuição das taxas de mortalidade infantil, segundo as regiões administrativas, variou entre 8,7 óbitos infantis por mil nascidos vivos, na RA de São José do Rio Preto, e 14,4 por mil na RA de Registro. Observa-se que oito regiões apresentaram taxas menores do que a do Estado, uma igual e sete superaram a média estadual. Nesse ano, destacam-se cinco regiões cujo indicador alcançou somente um dígito, ou seja, sua taxa de mortalidade infantil foi inferior a 10 óbitos por mil.