Taxa de mortalidade infantil, 2000-2019, por mil nascidos vivos
A mortalidade infantil teve redução de 36% nos últimos 20 anos, passando de 17,0 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, em 2000, para 10,9 por mil, em 2019. Na comparação com 2018, cuja taxa foi de 10,7 por mil, observa-se pequena variação. Esse indicador encontra-se em nível reduzido e, em tais situações, oscilações podem ocorrer, como se observa no período de 2015 a 2019. Entre 2000 e 2019,
cresceu o número dos municípios sem registro de óbitos de menores de 1 ano e daqueles com taxas de mortalidade infantil de apenas um dígito. No primeiro caso, em 2000 eram 106 municípios, número que passou a 168, em 2019. Já no segundo caso, eram 56 no primeiro ano, chegando a 172 no fim do período considerado. No outro extremo, para aqueles municípios com taxas superiores a 15 óbitos infantis por mil
nascidos vivos, observa-se importante redução. O número de municípios nessa situação caiu mais da metade: eram 360, em 2000, e agora são 164.
Taxa de mortalidade infantil, por idade dos recém-nascidos, 2000-2019, por mil nascidos vivos
A mortalidade pós-neonatal (aquela que ocorre com bebês com idades entre 28 dias a 11 meses) foi a que mais diminuiu entre 2000 e 2019. Passou de 5,5 óbitos por mil nascidos vivos em 2000, para 3,2 em 2019, o que representa decréscimo de 42% em 20 anos. A mortalidade neonatal precoce (que ocorre com recém-nascidos de 0 a 6 dias) é o componente de maior representatividade: essa taxa passou de 8,7 óbitos por mil nascimentos em 2000, para 5,4 em 2019. Esse grupo responde por 49% dos óbitos infantis neste último ano.
Distribuição dos óbitos e taxa de mortalidade infantil, por idade da mãe, 2019
A idade da mãe representa informação relevante para se avaliar os riscos de ocorrência de uma morte infantil. Em 2019, embora as mães com idades entre 20 e 39 anos concentrem o maior número de óbitos infantis (77,9%), são as crianças nascidas de mães com menos de 19 anos e com 40 anos e mais que correm os maiores riscos de morte.